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Poema ao acaso

Poema ao acaso


dizem que a paixão o conheceu mas hoje vive escondido nuns óculos escuros senta-se no estremecer da noite enumera o que lhe sobejou do adolescente rosto turvo pela ligeira náusea da velhice conhece a solidão de quem permanece acordado quase sempre estendido ao lado do sono pressente o suave esvoaçar da idade ergue-se para o espelho que lhe devolve um sorriso tamanho do medo dizem que vive na transparência do sonho à beira-mar envelheceu vagarosamente sem que nenhuma ternura nenhuma alegria nenhum ofício cantante o tenha convencido a permanecer entre os vivos












sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

RÁDIO VIOLA VIVA - paixão pela música caipira

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